MANAUS - Durante três dias, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sediará discussões sobre a exploração econômica da borracha, durante o Simpósio Internacional Roger Casement. O evento, promovido em parceria com o Consulado Irlandês, começou na manhã desta segunda-feira e ainda recebe inscrições gratuitas no local do evento, o auditório Rio Solimões, no Instituto de Ciências, Histórias e Letras (ICHL).
Serão discutidas no simpósio, as relações transatlânticas e inter-latino-americanas do período da borracha, suas contribuições e prejuízos no período, entre outros. O evento é de caráter multidisciplinar, abrange áreas como fotografia, cinema e arte e está subdividido em quatro partes: “História e Memória”, “A Amazônia e sua Literatura”, “Personalidades” e “A Amazônia e a Tela”.
De acordo com a professora Denize Piccolotto, que faz parte do Comitê Organizacional Local, participarão do evento pesquisadores como Angus Mitchell (Historiador e editor de “The Amazon Journal of Roger Casement”), Maureen Murphy (Hofstra University, New York) e Juan Álvaro Echeverri (Instituto Imani, Universidad Nacional de Colombia), Laura Izarra (USP) e Jordan Goodman (University College London).
O Simpósio vai discutir ainda as questões de fronteiras, diásporas, modernidade a economia política da indústria da escravidão do Atlântico, globalizações, gênero, direitos humanos e a justiça do meio ambiente.
Para se inscrever no Simpósio Internacional Roger Casement, é preciso baixar a ficha de registro no site do evento da página www.simposiocasemant.ufam.edu.br e enviá-la para o e-mail: simposiocasement@gmail.com.
O que fez Roger Casment
Roger Casment ancorou na Amazônia em 1910, na missão de investigar oficialmente os crimes contra a humanidade na fronteira entre Peru, Colômbia e Brasil. Nesse período, a demanda pela planta da borracha mudou a política econômica do mundo e o Cônsul promoveu mudanças na mentalidade da população local, já acostumada com as complicações da queda da principal fonte de economia da época: a borracha.
Tags: seminário,educação,história,Amazonas
Fonte: http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=110568
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