quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Meu ponto de vista sobre seleção de amizades!

Quando iniciei meu curso de Direito e era apenas uma mera caloura cheia de curiosidades, louca para descobrir e entranhar de vez no mundo dos universitários tive uma aula que me fez refletir sobre o mundo e também sobre a mudança de comportamentos das pessoas com o passar dos anos.
Meu professor de homem e Sociedade, Laerte, (um p#%@ professor, daqueles inesquecíveis), falou em sala de aula que com o passar dos tempos iríamos mudar nosso círculo de amigos, ressaltou que nós, alunos, seríamos mais criteriosos, selecionaríamos nossos amigos.
Eu não falei nada, apenas quis deixar o tempo responder. Hoje, passados apenas dois anos do curso já tenho uma opinião quase formada sobre isso. Eu não acho que exista uma seleção de amigos, mas apenas passamos a  amadurecer nossas idéias, nossa visão de mundo, passamos a repreender certas coisas achando pura bobagem, o que antes era passado despercebido.
Por experiência própria vejo isso, vivo isso. Não mudei meu grupo de amigos, só aumentei esse grupo. Minhas opiniões são externadas de acordo com o contexto, com o momento. Se estou num grupo que fale de paqueras, de festas também falo disso, por outro lado se estou num grupo mais aberto a idéias sociais, expresso aí meus pontos de vista concernentes a esse assunto. A melhor forma de nos relacionarmos é nos expressando conforme a situação. Tornaria-se-ia chato, antipático, falar de um assunto “nada haver” para somente demonstrar superioridade. Isso é a chamada prepotência, e acredito eu, que ainda é mais que isso, é pura ignorância mesmo. Odeio pessoas assim.
Por isso, procuro sempre usar uma coisa chamada alteridade, que nada mais é do que a prática de se colocar no lugar dos outros. Se todos pensassem assim, com certeza o mundo seria muito traquilo para se viver. Não devemos fazer com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem com a agente. Como não gosto de pessoas que se “acham”, e vivem demonstrando conhecimento, também não faço isso. Os caras que sempre se acharam superiores, sempre se deram mal.
E continuo eu aqui, cheia de sonhos, idealizações, ouvindo opiniões e tirando minhas próprias conclusões.

Att,

Juliana Marinho

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